O sabor de um morango mordiscado
o mistério de uma carta que entrou
O vento que a minha sala renovou
fiquei deitado e interessado
na aventura nova que chegou
O envelope abre a contragosto.
Forcei o mesmo com uma adaga.
Atirei-a ao lado perto da lareira.
Aonde um gato meio acordado me observava.
A carta não a mim se destinava,era, dizia a mesma.
Para um amor.aquele que ainda não chegara.
Mais que iria em mim aplacar com furor.
Era minha para alguém que nunca vi.
Mas que chegaria em horas a minha porta.
Dizia tudo sobre mim para a minha amada.
Mas não foi por mim.Não foi minha mão quem a escreveu.
Aquilo mais mistério despertara,porque eu escreveria para alguém
se em minha propiá solidão eu me fartara,sem deixar espaço para
o amor?
Era de mim para Elenna,nela dizia;Eu te quero,venha a mim na mesma noite
em que eu desvendar este mistério.
Elenna eu dizia,tens os cabelos ruivos como o cobre e os lábios vermelhos como
o sangue,seus olhos verdes ofuscavam,qualquer estrela em meio a noite.
Saber disso me deixou impressionado,vem aqui o amor que eu aguardo e se descreve por meus olhos.
Tua pele branca e suave que te envolve,me faz querer em ti morder
Rastejas pelo chão e te escondes,da fera louca que em mim ah de nascer.
Elenna já batia a porta e meu coração disparava de espanto.
como sem eu nada ter feito,viria a mim tão belo amor?
Abrindo a porta havia um corvo,dizia ele em mal tom
-Elenna por aqui já passou,mas perdeu-a o que muito demorou.
Fiquei louco esperando o grande amor,passou ele pela minha janela,mal o vi.
em meus lamentos estava a minha atenção,se foi assim a bela Elenna
Com o Frio vento que aqui passou.