terça-feira, 26 de julho de 2011









``Que a falta dela seja so um suspiro,o primeiro que eu der quando a reencontrar,do qual ira se esvair ate o ultimo pingo de saudades``


Assim eu escrevi a mais hora.


Dessas palavras destilo em poucas linhas alguns versos,que se completam a si mesmos por simplicidade.
Tenho esperanças,de que a sua falta seja apenas um momento.
Que seja o ultimo sufoco.
Que seja o primeiro suspiro do qual se esvai ate a ultima gota de nostalgia.
Naquele exato momento em que eu te reencontrar



Com o tempo eu vou aprendendo o seu jeito.
Falo dos momentos em que você me mostra o seu amor sem receio.
Então mata todo o meu ego.
Vou aprendendo a te mostrar o mesmo,sem disfarces. 

domingo, 24 de julho de 2011





Frio a contragosto.

Me perdoem os hipócritas.
Pois eu devorava coelhos.
Não que fosse por mal.
Mas eu os tinha por comida.
Ignorava o sofrimento dos mesmos.
Me eram apresentados no prato.
Apresentado como ensopado.
Me recordo do manjar.
Não tenho remorso por isso.
Se não tenho sua compreensão.
Me presenteie sua tolerância.
Pois assim como o fazem com vacas.
Assim como o fazem com frangos.
Eu devorava coelhos.




Ficou magoa,ficou dor,ficou um traço do que foi sufocado na areia
Foi uma paixão fugaz que perdurou mais do que devia
Foi um amor sagaz que deixou lembrança fria.

Lembrança de um sorriso quente que acompanha a propiá temperatura
Não me restam mais as boas palavras,sei o que se perdeu.
Tenho como testemunha o silencio.
Eramos tão opostos.
Eramos tão iguais.
E tão distantes e nada mais.

O que me restou para lembrar?
Me restaram teus ideais.
Dos quais,não pude ainda entender.
De onde vem esse vigor.
E abandonar os meus me causa dor.

Hoje não sou amigo das palavras.
Não tenho muito a expressar por meio delas.
Sobrou duvida.
Sobrou deserto.
O que eu tinha aqui agora se foi.
Foi sufocado na areia.
Não volta mais.

quinta-feira, 21 de julho de 2011


Sou apenas um capricho.

Nesta imensidão de rostos e olhares.
Numa busca por singularidade.
E mesmo assim você insiste.
Quer ver aonde vou e o que eu faço.
Precisa entender o que me move.
Eu me agrado e tu percebes.
Fui apenas um capricho
Fui apenas um olhar.
Sou apenas um momento.
Momento de teus pensamentos fugazes.
Você percebe
Só se da valor a agua quando se tem sede.

sábado, 2 de julho de 2011





O sabor de um morango mordiscado
o mistério de uma carta que entrou
O vento que a minha sala renovou
fiquei deitado e interessado
na aventura nova que chegou
O envelope abre a contragosto.
Forcei o mesmo com uma adaga.
Atirei-a ao lado perto da lareira.
Aonde um gato meio acordado me observava.
A carta não a mim se destinava,era, dizia a mesma.
Para um amor.aquele que ainda não chegara.
Mais que iria em mim aplacar com furor.
Era minha para alguém que nunca vi.
Mas que chegaria em horas a minha porta.
Dizia tudo sobre mim para a minha amada.
Mas não foi por mim.Não foi minha mão quem a escreveu.
Aquilo mais mistério despertara,porque eu escreveria para alguém
se em minha propiá solidão eu me fartara,sem deixar espaço para
o amor?
Era de mim para Elenna,nela dizia;Eu te quero,venha a mim na mesma noite
em que eu desvendar este mistério.
Elenna eu dizia,tens os cabelos ruivos como o cobre e os lábios vermelhos como
o sangue,seus olhos verdes ofuscavam,qualquer estrela em meio a noite.
Saber disso me deixou impressionado,vem aqui o amor que eu aguardo e se descreve por meus olhos.
Tua pele branca e suave que te envolve,me faz querer em ti morder
Rastejas pelo chão e te escondes,da fera louca que em mim ah de nascer.
Elenna já batia a porta e meu coração disparava de espanto.
como sem eu nada ter feito,viria a mim tão belo amor?
Abrindo a porta havia um corvo,dizia ele em mal tom
-Elenna por aqui já passou,mas perdeu-a o que muito demorou.
Fiquei louco esperando o grande amor,passou ele pela minha janela,mal o vi.
em meus lamentos estava a minha atenção,se foi assim a bela Elenna
Com o Frio vento que aqui passou.


Não sou um erudito de minha língua.
Não sou entre os homens alardeado.
Não clamam o meu nome quando eu passo.
Sou um homem simples com um sopro.
Me perdoem então os erros que eu cometo.
Se no meio das palavras me lambuzo.
Se de canto, deixo cair melado.
Me perdoem se não sei fazer poesia.
É na prosa que eu me sinto confortável.
Sou homem simples sem riquezas.
Minhas palavras me fazem recompensado.



Que meus sonhos,sejam eles reveladores me mostrando as verdades do mundo
ou lagos de torpor,ludibriando minhas percepções.

Que sejam eles bons,assim espero.pois ao lembrar deles quando acordo,os vejo creíveis e neles me afundo.
Eu quero agora os bons sonhos,pois sendo todos mágicos,que não me apareçam
tão logo neles,as verdades que eu não quero ver.

Vocês podem imaginar a minha confusão,ou vossa propiá confusão,se tendo um pesadelo,descobrir ser ele realidade e precisar enfrentar,sem descanso do travesseiro...
seu mundo de cristal despedaçar.




Não esta conseguindo escrever algo? Deu branco? Me senti assim até certo dia. Então, percebi que eu não sabia criar. Tirar algo do nada, dar vida ao barro e tudo mais.

Mas, quando estava para desistir, percebi que mesmo sem escrever nada eu conseguiria ser eu mesmo. Sem que os outros soubessem, vissem, ouvissem, eu era eu.
Consegui escrever. Escrevi por horas. Por que, senti que não importava o que eu não soubesse ainda fazer Eu sabia desde sempre, prontamente, habilmente, ser eu.

Deixei a tinta e as palavras serem apenas as extensões de meus dedos. Lá saiu. Tudo o que tinha em mim ficou no papel. Aprendi que poesia é ouvir a si mesmo..