quarta-feira, 13 de junho de 2012

E sabia que muito do que escreveria ficaria perdido, como suas obras primas do passado.Esmagadas, queimadas, estraçalhadas, perdidas, odiadas e roubadas.
Nem todas as coisas existem para serem lidas.
E nem todos os autores existem para serem lembrados.
Ela era a impetuosa, ansiosa por calor mas que ao seu tempo virava gelo.
Ele não era poeta, não era músico, não era escritor, não era um lutador, porque não se entregou a estas coisas com totalidade, talvez fosse um dividido.
Ou ele o era tudo isso e o não percebia.

terça-feira, 12 de junho de 2012



O amor vem de dentro,
só que nos fechamos para ele.
Um abraço, um beijo no rosto de uma pessoa amiga,
isso já é amor.
Mas temos a mania de medir as coisas.
De conta-las a partir de certo ponto.
Nos disseram como as coisas deveriam ser.
Mas nunca nos perguntaram como queríamos que fossem.

sábado, 9 de junho de 2012

E naquele dia, eu vi todas as bandeiras queimarem e surgiu um novo mundo, pois as pessoas se conscientizaram de que fronteiras são marcas de egoismo.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

E criamos cada vez mais aparelhos e cada vez menos felicidade.
E criamos cada vez mais papel para palavras vazias e cada vez menos arvores .
E criamos cada vez mais ídolos e cada vez menos bons exemplos.
E fabricamos cada vez mais gasolina e cada vez mais poluição.
E perdemos as esperanças no governo e não sabemos construir bombas.
E vertemos nossas vidas no egoismo e nos afundamos nele.
E vivemos na era do consumismo, do descarte, do desprezível, do insaciável.
E a cada ano temos menos lagrimas porque já nos acostumamos com as dores do mundo.
E a cada vida e a cada morte se conta um número a mais ou um número a menos.
E estamos perdidos, mas ignoramos o fato, e nos fazemos obsoletos e ignoramos o fato.
E todo o tempo passa e o jeito das coisas funcionar continua.
E o que estamos fazendo?